23 de fev. de 2012

Duplicidade

Duplicidade
Não há como negar, que de tudo
Quanto ocorre, quase nada
Nos cabe determinar
Estamos quase sempre prontos
Silentes, a observar
Nossa própria história.
Outras coisas há que
Já não conseguimos
Somente sossegar, procuramos
Então, um modo que justifique
Que se enquadre, nos aquiete
Não se permite incomodar
Quando um coração não cabe
Todos os sentimentos que a mente
Talvez, nem quisesse inventar, procuramos
Todos os possíveis subterfúgios
Que justifiquem
outro coração encontrar.

1 comentários:

Patrésio Camilo disse...

Esses subterfúgios...
Belo texto meu amigo...

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