13 de set. de 2011

Universo das banalidades.

Pensando nos diversos temas que permeiam nossas vidas e mentes, despertei-me para a questão da banalidade na vida do homem pós-moderno.
Algo de fato interessante, pois, para começar, a modernidade já está ultrapassada. E é nesse contexto que identificaremos as banalidades, coisas simples ou mesmo complexas que já foram muito discutidas, e que tem perdido sua devida relevância. Em meio a todo esse caos estamos nós cristãos, um tanto quanto perdidos, indecisos, como que se Cristo não fosse mais o nosso norte. Mas, voltemos então ao primeiramente proposto.
O que se entende, pois, de banalidade? Algo trivial, simplório, sem importância; consegue entender o que eu digo agora? Pausa. Quantas vezes você já fez parte, ou ainda, já presenciou  debates sobre vida, sexo, caráter, ética, moral, fé, e convenhamos quem não está cansado desses constantes debates que partem do nada rumo a lugar algum? Esses são os clássicos debates feitos quase que com o único objetivo de nos deixar um pouco pior do que já estávamos antes do inicio da conversa, um turbilhão de apontamentos sobre problemas, corrupção, fome e mortes. Desfaço a pausa. Acredito que já entendeu. O problema que eu tento aqui descrever  é, exatamente, quando duas realidades distintas se conectam, de um lado o nosso universo real, de outro nosso próprio universo saturado de tudo, resultando num estado em que tomei a liberdade( desculpem-me) de nomear universo das banalidades.
Não obstante a tudo isso, tal problemática alcançou, enfim, os bancos da igreja Cristã. Nesse momento, parece não haver mais uma pregação suficientemente relevante, ou um louvor de todo agradável, parecemos ser prisioneiros de uma mesmice sufocante. E é isso que realmente me preocupa, pois somos tão massificados que um colapso da igreja nos dias de hoje parece inevitável. Na realidade, devemos parar de tentar nos justificar, afinal devemos ir à igreja buscar a Deus, e não simplesmente saciar nossas necessidades. Bem, até onde eu sei Ele continua o mesmo, e se o buscarmos de verdade Ele falará conosco, e isso é uma verdade bíblica, logo, talvez sejamos nós que não estamos tão dispostos a entender ou mesmo viver a vontade de Deus. É fato, também, que não existe igreja perfeita, e pelo simples motivo que nós somos a igreja. Banalidade, aqui, está diretamente ligada à superficialidade, é como ir à praia reclamar o dia inteiro do calor e permanecer na areia, é simplesmente reclamar que a igreja vai mal e não atuar em sua melhoria, falar sobre crise moral e não corrigir a si próprio.
Por fim, tudo é banal quando estamos na direção equivocada, ouvimos tudo e nada entendemos, todavia, não é que Deus não tenha mais poder ou tenha parado de agir, somos nós que temos nos mostrado incapazes de reconhecer o nosso criador e fazer a sua vontade, incapazes de um simples obrigado, incapazes de enxergar que somos a pura vontade de Deus. Indiferentes à nossa própria existência.

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