11 de nov. de 2011

Caminhos estreitos


Ontem não errei, apenas decidi
Que acertar nem sempre é a melhor decisão.
Ontem segui meu caminho
Pois mesmo sozinho, em minha estrada
Sempre sei a direção, que me levará
Ao meu destino, ou não, ainda assim continuarei
Sem depender de algo a mais, apenas vou
Faço o que é preciso fazer diferente.
Um caminho que ninguém me siga
Mesmo por engano,
Traço desvios e obstáculos
Chegarei sozinho
Minha recompensa será maior
Mesmo que não  consiga carregá-la
Com minhas próprias forças, faço
E refaço os esforços inúteis.
Hoje perdi o caminho
Que sequer encontrei
Pois sozinho não há caminho
Simplesmente solidão, eterno fardo dos homens
Escândalo dos soberbos, que no fim
Não puderam, não encontraram
Salvação.

2 comentários:

Juarez Ferreira Ribeiro disse...

Fred, peço para votar em minhas poesias no concurso do blog autores do brasil: ' neblina da minha infância" e Invisível. E se gostar, deixar um comentário para cada uma em separado. Desde já agradeço o apoio do blog. É só entrar no link. Falta um dia para encerrar a votação.
http://autoresdobrasil.blogspot.com/ (para votar)

Para comentar:
http://autoresdobrasil.blogspot.com/2011/11/concurso-de-novembro.html#comments

Leticia disse...

Nossa Fred amei o poema. Tudo o que você ta postando na verdade estou amando, continue a postar mais porque quero ler muitoo ainda!

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