Observo os dias que
Tenho passado, sem sonhos futuros
Apenas alvos, mesmo que por pouco
Não alcançados.
Observo, às vezes, que o tempo não me espera
Decidir a cor da camisa
Que acabei vestindo por engano.
Observo que não tenho visto
Muitas das coisas que me cercam
Que meus problemas, insisto
Não cabem a mim, as decisões que me afetam.
Observo a minha vida
E de tudo quanto obsto
Sirvo-me ainda à uma conclusão
Carece-me iniciativa.
Observo o mundo
E as velhas receitas de um fim,
Constantemente, adiado
Que o homem moderno está, agora, ultrapassado.
Observo, enfim, que tudo muda
Opiniões, idéias, caráter
Permanecem as incertezas
E os erros, que, insistentemente,
decidimos cultivar.
3 comentários:
Querido amigo,
Memorável!!!
khell
Frederico,
Adorei o seu texto...
Em certo ponto me veio à cabeça Cazuza...
"Eu vejo um museu se grandes novidades"...
Essa sua visão é uma luz no fim desse túnel, já que muitos de nós jamais se deu conta dessa coisa ultrapassada em que se transformou a vida moderna...
Parabéns!!
Uma ótima noite pra você!!
Sucesso sempre!!
Muito bem Fred. As coisas sempre mudam, até as estrelas mudam de lugar. rsrss, mas às vezes há sentimentos que permanecem inalterados e os erros então, parecem criar raízes. Gostei muito da poesia. Parabéns!
Se puder me dê uma força no concurso de poesias do Autores do Brasil, no link abaixo, votando e comentando minhas poesias: "A neblina da minha infância" e "Invisível".
http://autoresdobrasil.blogspot.com/2011/11/concurso-de-novembro.html#comments
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